sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Brasil é a sexta economia do mundo. E daí?


Lemos nos últimos dias que o Brasil passou a ser a sexta economia do mundo, superando a inglesa. Mas o poder de compra do brasileiro é três vezes menor do que o dos britânicos, ou seja, o país produz muito para poucos. É inegável que houve uma melhora no padrão de vida dos brasileiros nos últimos anos, mas cerca de 36 milhões de pessoas passam fome em nosso país e 1 criança morre a cada 5 minutos, a maioria em virtude de doenças causada pela fome, de acordo com o site cola da web. Ou seja, ainda é muito cedo para comemorar.

Mas como essa situação pode ser revertida? Em minha opinião, investindo em educação! A educação é a chave de tudo. Ela é a base para empregos melhores, aumento no nível cultural da população, produz mão de obra qualificada, trazendo mais qualidade para as pesquisas científicas, o que resulta em avanços tecnológicos e atrai investimentos de empresas interessadas nessa mão de obra qualificada. É lógico que essa seria uma ação de longo prazo, e que deveria ser iniciada agora, para podermos colher os frutos o quanto antes. Vivemos um momento propício em nossa economia, então se os nossos governantes agirem rápido, podemos tirar proveito de toda essa situação caótica em que o mundo se encontra.



Mas tem um porém: com mais cultura, a população passaria a escolher melhor seus governantes, o que não é interessante para a nossa classe política. Para eles é interessante que a população não saiba ou esqueça sobre todas as mazelas e irregularidades do passado deles, mesmo que recente, possibilitando sua reeleição diversas vezes; ou então que olhem para a TV e digam: nossa, esse ator (ou ex-jogador, cantor ou palhaço) é candidato, então vou votar nele. Olha o slogan dele que engraçado: Vote Tiririca, pior do que está não fica!

Eu, como um otimista incurável, acredito que as coisas possam mudar. E acho que as mudanças devem começar conosco. Temos uma nova chance nas eleições municipais desse ano. Apesar de achar que a corrupção está tão arraigada no meio político, a ponto de ser difícil alguém chegar lá e sozinho conseguir mudar as coisas, ainda acredito que isso possa acontecer. Não podemos permitir que o que aconteceu em Campinas e em tantas outras cidades do Brasil nesse último mandato volte a se repetir.

Tenho fé que as coisas podem mudar, basta fazermos a escolha certa, e o nosso representante eleito ter coragem de mudar e investir em educação. Esse será o início da vitória do povo brasileiro.

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